Os museus são espaços simbólicos para a presentificação das ideias e recriação do mundo por meio da memória. Eles existem na medida em que são nomeados (Scheiner, 1999).

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_{SCHEINER, Tereza Cristina Moletta. As bases ontológicas do Museu e da Museologia. In: SIMPÓSIO MUSEOLOGIA, FILOSOFIA E IDENTIDADE NA AMÉRICA LATINA E CARIBE. ICOFOM LAM, Coro, Subcomitê Regional para a América Latina e Caribe/ICOFOM LAM, p.133-143, 1999}

Os memoriais são registros do reconhecimento da natureza social e política da memória em relação às comemorações e homenagens. São textos, espaços de luta, performances e feridas abertas que afirmam: Lembrar para Jamais Esquecer! (Alderman; Brasher; Dwyer, 2020).

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_{Alderman, Derek H.; Brasher, Jordan P.; Dwyer, Owen  J. Memorials and Monuments. International Encyclopedia of Human Geography, 2ed., v.9, p. 39-47, 2020. https://doi.org/10.1016/B978-0-08-102295-5.10201-X.}

Memória são as ruínas de Roma e as ruínas de nosso passado; memória tem o sistema imunológico, uma mola e um computador […]. Há algo em comum entre todas essas memórias: a conservação do passado através de imagens ou representações que podem ser evocadas. Representações, mas não realidades (Izquierdo, 1989, p. 89).

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_{IZQUIERDO, Ivan. Memórias. Estudos históricos [online]. 1989, vol.3, n.6, pp. 89112. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141989000200006.}